domingo, 26 de abril de 2009

Como fazer um Ofício

É quase que exclusivamente utilizado no serviço público, na comunicação entre chefias e com o público externo. Na empresa privada só é utilizado quando dirigido ao serviço público. Seu conteúdo é formal, sem os exageros do passado, quando se utilizavam mais linhas para a introdução e para o fecho do que propriamente para o conteúdo. Como, geralmente, é dirigido a autoridade, é necessário observar o tratamento que cada cargo exige.

O ofício está para a empresa pública como a carta comercial e o memorando estão para a empresa privada. É, portanto, um instrumento de Relações Públicas, como a carta comercial.

  • Para Beltrão ele afirma que as entidades civis, comerciais e religiosas não expedem ofício. Parece-nos que ele está considerando a possibilidade dessas instituições terem que se dirigir ao serviço público; pois, se isso ocorrer, necessariamente terão que elaborar uma correspondência chamada ofício.
  • Para Enéas de Barros, “embora ofício, em geral, seja quase sempre exclusivo da correspondência emitida pelos órgãos públicos estatais (ministérios, departamentos, serviços, autarquias, prefeituras), muitas empresas privadas se têm valido desse documento, principalmente em suas relações com alqueles órgãos, subordinando-se, também, à forma estabelecida oficialmente para tal espécie de correspondência.”
  • Para o prof. Raphael Pugliese, “ofício é a correspondência de caráter oficial, equivalente à carta. É dirigido por um funcionário a outro, da mesma ou de outra categoria, bem como por uma repartição a uma pessoa ou instituição particular, ou , ainda, por instituição particular ou pessoa a uma repartição pública.”

O Manual de Redação, da Presidência da República, recentemente elaborado, apresenta o ofício com algumas inovações. Esse novo modelo é para ser aplicado em todo o serviço público federal brasileiro, poderá todavia servir de parâmetro para a empresa privada. Segundo esse manual, as formas vocativas foram modificadas, assim ficando:

Para os chefes de Poder usa-se Excelentíssimo Senhor, seguido do respectivo cargo, por exemplo:

  • Excelentíssimo Senhor Presidente da República.
  • Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional.
  • Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal.

As demais autoridades serão tratadas pelo vocativo Senhor, seguido do respectivo cargo, como:

  • Senhor Senador.
  • Senhor Juiz.
  • Senhor Ministro.
  • Senhor Governador.

No envelope, o endereçamento das comunicações dirigidas às autoridades trata das por Vossa Excelência terá a seguinte forma:

  • Excelentíssimo Senhor

Fulano de Tal

Ministro da Justiça

70.064 - Brasília/DF

  • Excelentíssimo Senhor

Fulano de Tal

Senador Federal

70.160 - Brasília/DF

  • Excelentíssimo Senhor

Fulano de Tal

Juiz de Direito da 10ª Vara Civil

Rua X, nº 14

01010 - São Paulo/SP


Outra alteração que eliminou parte do formalismo do ofício foi a exclusão do uso do tratamento DD. ( digníssimo) e M.D. (mui digníssimo) às autoridades, curiosamente sob a alegação de que a dignidade é pressuposto para que se ocupe qualquer cargo público, sendo desnecessária sua repetida evocação.

Vossa Senhoria é empregado para as demais autoridades e para particulares, sendo o vocativo adequado: Senhor (cargo).

O endereçamento a ser colocado no final do texto do ofício será assim:

Para chefes do poder e demais autoridades:

  • Excelentíssimo Senhor

Fulano de Tal

Presidente do Congresso Nacional

Brasília/DF

  • Excelentíssimo Senhor

Fulano de Tal

Secretário Geral da Presidência

Brasília/DF


Para aquelas autoridades cuja forma de tratamento empregada é apenas Vossa Senhoria, elimina-se o Ilustríssimo Senhor, ficando:

Ao Senhor

Fulano de Tal

Cargo

Guararapes/SP

Em vez de:

Ilmo. Sr.

Fulano de Tal

Cargo

São Paulo/SP

É necessário sempre observar as formas de tratamento que cada cargo requer, c como a forma vocativa. Exemplos peculiares são as utilizadas para juízes, reitores, bispos. A empresa privada que procura formas de tornar sempre mais ágil sua correspondência já adotou o sistema bloco-compacto para a estética também do ofício, que comprovadamente reduz o tempo da sua elaboração.

São públicos dessa comunicação dirigida escrita o interno, externo e misto para a empresa pública. Para a empresa privada, somente o público externo é atingido com este tipo de comunicação.

Modelo

Indústria Gimenes S/A.

Campinas - Jundiaí - Curitiba - Videira - Presidente Prudente

Campinas, 17 de novembro de 1996.

Of. nº 15/96

Senhor Prefeito

Dentro da programação de comemoração do aniversário de nossa empresa, estaremos inaugurando, no próximo dia 7 de junho, às 17h, a “Creche Criança Sadia”, localizada na rua Emílio Rios, 245; reivindicação antiga de nossos funcionários, que agora é concretizada.

Gostaríamos de contar com a presença de V.Exª para descerrar a placa e falar aos participantes sobre a importância da criação de creches nas empresas, pois sabemos que essa é, também, uma das prioridades de seu governo.

Atenciosamente

Diretoria Geral

(assinatura)

Excelentíssimo Senhor

Paulo Soares Martins Dias

Prefeito Municipal de Campinas

Proposta de redação

Redija ofício dirigido ao Prefeito de sua cidade, convidando-o para inaguração das novas dependências de sua escola.



Fonte:http://www.portrasdasletras.com.br/pdtl2/sub.php?op=redacao/correspondencias/docs/oficio



Sugestão de Livro para Correspondência empresarial



Correspondência:Linguagem e Comunicação


Descrição do Livro:
Esta edição, revista e ampliada pela professora Mariúsa Beltrão, oferece a profissionais e estudantes orientação segura sobre os diversos aspectos da correspondência empresarial, bancária, oficial e particular. Além de apresentar os fundamentos e as normas gerais da redação para fins de comunicação escrita, são incluídas, para exemplificação, dezenas de modelos comentados sobre uma variedade de assuntos e circunstâncias.

Foi dada a esta edição feição mais didática, a fim de atingir não só profissionais da área administrativa como também aqueles que estão sendo capacitados no campo secretarial, em cursos normais ou eventuais.

Permanecem os assuntos fundamentais, desde o simples endereçamento de uma envelope, já com a nova orientação postal, até o trabalho técnico, abrangendo a elaboração, roteiro e sistematização de relatórios, teses e projetos.

  • Editora:Atlas
  • Autor:ODACIR BELTRAO & MARIUSA BELTRAO
  • ISBN:8522440328
  • Origem: Nacional
  • Ano:2005
  • Edição:23
  • Número de páginas:379
  • Acabamento:Brochura
  • Formato:Médio
  • Complemento:Nenhuma


Fonte:http://www.editoraatlas.com.br/Atlas

Principais Problemas da Redação Empresarial


Na Empresa, a escrita é coletiva,isto é,você não escreve em seu próprio nome,mas em nome da companhiapara a qual trabalha.Por isso,deve pensa não em "eu", mas em "nós".Mesmo na comunicação interna ,você deve considerar que se trata da empresa interagindo verbalmente com seus funcionários.
Apenas alguns relatórios ou notas serão assinados por você correspondendo a um compromisso pessoal,mas a maioria dos documentos diz respeito à empresa a exigem que você respeite os posicionamentos da companhia diante dos fatos relativos à correspondência,porque você está transmitido uma mensagem no lugar de outrem-,sua empregadora.

Isso exige de você um esforço duplo:ao mesmo tempo em que você precisa apropria-se da mensagem,colocando-se no lugar do locutor real,você não pode se esquece do interlocutor,da outra empresa,preocupando-se com o modo como ela pensa, a forma como ela vai reagir ao conteúdo do texto produzido por você e enviado por sua empresa.

É Preciso lembrar ainda que o texto empresarial não reflete apenas o trabalho de quem o redigiu,ele reflete toda a empresa.É por isso que uma carta mal escrita,rasurada,mal formatada,sem clareza nem correção,por exemplo,representa uma empresa pouco confiável.Daí a importância de você se preocupar com a clareza,concisão e correção ao redigir em nome de sua empresa,a fim de evitar uma imagem negativa dela.


Mitos e Verdades sobre redação empresarial



MITO:
Você deve usar linguagem formal erudita.

VERDADE:
Você deve usar linguagem formal,mais simples.

MITO:
Você deve apresentar todas as informações.

VERDADE:
Você deve apresentar apenas as informações pertinentes.

MITO:
As pessoas querem ler seu documento.

VERDADE:
As pessoas prefeririam fazer outra coisa.


Dicas


  • Você deve usar linguagem simples.
  • Os textos que circulam no meio empresarial,normalmente,têm uma funçãi prática;eles não são construídos para comover o leitor,nem para distraí-lo,mas para informá-lo a respeito de um tema específico.Por isso,use uma linguagem formal,correta do ponto de vista gramatical,mas direta,recorrendo a palavra do dia-a-dia,que facilitam da compreensão do leitor.
  • Você dev apresentar apenas as informações pertinentes.Um texto longo,cheio de detalhes,desvia a atenção do leitor dos pontos mais importantes e não atinge seu real objetivo.Tenha em mente o que pretende com o documento e atenha-se às informações pertinentes a seus objetivos.
  • As pessoas prefeririam fazer outra coisas:A vida empresarial exige muito de todos os envolvidos nela.Em função disso,não sobra muito tempo para leituras extensas.Além disso, o leitor de um documento que circula na área empresarial nem sempre conhece o autor do texto e pouco interesse tem no texto;lê porque precisa ler,não porque quer.A leitura de uma correspondência pbriga o leitor a interromper seu trabalho.Se ela não for direto ao assunto, o leitor a arquiva ou a descarta.Por isso,não se estendia e seja direto.
Seis Estratégias para chamar a atenção do leitor

  1. Apresente o ponto principal no início.Assim,o objetivo do documento fica claro desde o princípio;
  2. Utilize subtítulos descritivos,eles orientam a leitura do documento;
  3. Seja claro,a falta de clareza compromete a compreensão de seu texto;
  4. Escreva com frases curtas,elas são fáceis de processar;
  5. Empregue palavras simples,elas são facilmente compreendidas;
  6. Utilize uma diagramação "arejada",ela valoriza o seu texto.


Fonte:http://www.baguete.com.br/colunasdetalhes.php?id=2145
Maria Rita Quintela-19/07/2006

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Sem alternativa para a vocação a resposta está no mercado

Fazer contato com empregadores é imprescindível na hora de escolher uma profissão.Programas de estágio e de estímulo ao empreendedorismo são experiências indicada.

O único critério adotado paa tomar uma decisão sobre a carreira é aliar a satisfação pessoal aos requisitos dos empresários, apesar de investidas em programas de orientação vocacional e conselhos familiares.Isso implica estar atento não só à vocação, mas ao mercado."As vezes, o candidato escolhe uma profissão tradicional que, a curto prazo, pode ter alto índice de empregabilidade.No entanto, é preciso estar de olho lá na frente.E isso só o contato com o mercado permite",Destaca João Alves,presidente do Instituto de Pesquisas Avançadas em Educação(IPAE). Para conquistar o sucesso no futuro, o vestibulando precisa encarrar o curso de graduação como um passo para a construção da carreira.Dentro dessa perspectiva,o estágio durante a universidade configura não só como parte do processo educacional,mas também como uma ferramenta para a formação profissional.Essa ten sido a aposta do brasiliense Vinícius Postai,20 anos,estudante do 5° semestre de administração da (Uniceub) .É por meio do estágio no seviço Brasileiro de apoio às micro e pequenas empresas (Sebrae) que ele confirma a cada dia a escolha inicial."Atuando no mercado, eu vivencio o dia a dia da profissão com responsabilidade".Hoje, sei que fiz a escolha certa".Comemora.
E Vinícius foi Além.Apostou também no estágio voluntário para conciliar a vocação com as oportunidade do mercado.Ainda no terceiro ano do ensimo médio,ele sabia que seguiria o caminho da administração,graças a um programa de orientação vocacional.no colégio Cimam.Aos poucos, descobriu também que gostaria de atuar com crianças ou idosos.Hoje,além do trabalho no Sebrae,faz isso no colégio Dom Bosco, onde trabalha voluntariamente no programa miniempresa.O programa é uma iniciativa da Associação Junior Achievement, organização mundial de educação prática em economia e negócios,e acontece em Brasília desde 2004.Em 15 semanas, os meninos têm contato dieto com especialistas em marketing,finanças,recursos humanos e produção.Todos eles voluntários."Não adianta levar profissionais nas escolas para falar sobre carreira.Os alunos têm que coloca a mão na massa.No programa,eles elegem diretores,distribuem tarefas,aprendem a vender ações,montam planos de negócios e trabalham até com dinheiro simbólico."Explica Virginia Litwincizk,gestora de projeto da junior Achievement.




REPORTAGEM DO CADERNO DE TRABALHO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO JORNAL CORREIO BRAZILIENSE DE DOMINGO 19/04/2009




quarta-feira, 15 de abril de 2009

O uso das cores





A COR

A cor é uma percepção visual provocada pela ação de um feixe de fótons sobre células especializadas da retina, que transmitem através de informação pré-processada no nervo óptico, impressões para o sistema nervoso. A cor de um material é determinada pelas médias de frequência dos pacotes de onda que as suas moléculas constituintes refletem. Um objecto terá determinada cor se não absorver justamente os raios correspondentes à freqüência daquela cor. Assim, um objeto é vermelho se absorve preferencialmente as frequências fora do vermelho.A cor é algo que nos é tão familiar que se torna para nós difícil compreender que ela não corresponde a propriedades físicas do mundo mas sim à sua representação interna, em nível cerebral. Ou seja, os objectos não têm cor; a cor corresponde a uma sensação interna provocada por estímulos físicos de natureza muito diferente que dão origem à percepção da mesma cor por um ser humano. Não notamos, por exemplo, nenhuma diferença fundamental na cor dos objectos familiares quando se dá uma mudança na iluminação. Para o nosso sistema visual, as cores da pele e das caras das pessoas e as cores dos frutos permanecem fundamentalmente invariáveis, embora seja tão difícil conseguir que esse tipo de objecto fique com a cor certa num monitor de televisão.

CARACTERÍSTICAS E PROPRIEDADES DAS CORES

toda cor possui uma série de propriedades que lhe fazem variar de aspecto e que definem sua aparência final. Entre estas propriedades cabe distinguir:

* Matiz- É o estado puro da cor, sem o branco ou o preto agregado, e é um atributo associado com a longitude de onda dominante na mistura das ondas luminosas. O Matiz se define como um atributo de cor que nos permite distinguir o vermelho do azul, e se refere ao percorrido que faz um tom para um ou outro lado do círculo cromático, pelo qual o verde amarelado e o verde azulado serão matizes diferentes do verde.
* Saturação ou Intensidade- Também chamada Croma, este conceito representa a pureza ou intensidade de uma cor particular, a vivacidade ou palidez da mesma, e pode se relacionar com a largura de banda da luz que estamos visualizando. As cores puras do espectro estão completamente saturadas. Uma cor intensa é muito viva. Quanto mais se satura uma cor, maior é a impressão de que o objeto está se movendo.
* Valor ou Brilho (Value) -É um termo que se usa para descrever que tão claro ou escuro parece uma cor, e se refere à quantidade de luz percebida. O brilho se pode definir como a quantidade de "obscuridade" que tem uma cor, ou seja, representa o claro ou escuro que é uma cor com respeito a sua cor padrão. O valor é o maior grau de claridade ou obscuridade de uma cor. Um azul, por exemplo, mesclado com branco, dá como resultado um azul mais claro, ou seja, de um valor mais alto.


CLASSIFICAÇÃO DAS CORES

CORES PRIMÁRIAS

São aquelas que não podem ser obtidas por mistura de outras cores. As cores primárias são cores puras e elas são diferentes nas cores-luz e nas cores-pigmento.

* Cores primárias na cor-luz

A cor-luz (também conhecida como cor energia) recebe esta denominação porque as cores estão contidas na luz e por ela são refletidas.
A soma das três cores-luz primárias (vermelho-alaranjado, verde e azul forte) produz a luz branca. Por isso elas também são chamadas de cores primárias aditivas.
A luz é emitida em ondas de várias freqüências diferentes, cada freqüência corresponde a uma cor específica. Quando um feixe de luz branca atravessa um prisma, as freqüências são separadas e podemos ver todas as cores num arco-íris. Este princípio é utilizado na eletrônica, na física e na informática. É este o princípio que possibilita a você ver as cores em seu monitor.

* O branco e o preto na cor-luz

Na luz branca estão presentes todas as cores, portanto, somando todas as cores produz-se o branco, que é a luz pura. A ausência da luz é o preto.

* Cores primárias na cor-pigmento

Quando utilizamos tintas, lápis-de-cor, canetas coloridas e outros materiais para tingir ou colorir estamos utilizando cores-pigmento.
Os pigmentos cromáticos são classificados em três categorias: primários, secundários e terciários.
As cores primárias da cor pigmento são: vermelho-magenta, amarelo-cádmio e azul forte. Nas artes gráficas e na fotografia usa-se o azul-ciano. O azul-ultramar ou da prússia é usado pelos artistas pintores que trabalham com tinta a óleo, acrílica, guache, aquarela .
Com essas cores básicas é possível criar uma infinidade de tonalidades e assim, reproduzir as cores da natureza. Este também é o princípio utilizado em sua impressora (modo CMYK).

* O branco e o preto na cor-pigmento


Os pigmentos são classificados em duas categorias: pigmentos acromáticos e pigmentos cromáticos. O branco, o preto e os cinzas, produzidos pela mistura do preto e do branco, são acromáticos porque não contêm cor. Todos os outros pigmentos são cromáticos.

CORES SECUNDÁRIAS

Obtemos as cores secundárias pela combinação das primárias, duas a duas, em proporções iguais.

CORES TERCIÁRIAS

Podemos dizer que as cores terciárias são todas as outras cores, isto é, quando Uma cor não é primária nem secundária, então é terciária. Obtemos uma cor terciária quando misturamos duas primárias em proporções diferentes, isto é, uma em maior quantidade que a outra; ou quando misturamos as três cores primárias, seja em proporções iguais ou não. A cor marrom, por exemplo, é uma cor terciária obtida da mistura das três primárias. Em artes gráficas, o marron pode ser obtido com a mistura do amarelo ou vermelho alaranjado com um pouco de preto.

PSICOLOGIA DAS CORES

Como as cores influenciam nossa mente

Branco: Ordem, simplicidade, luz, paz, higiene, casamento, hospital, neve, harmonia.

Preto: Noite, sujeira, maldade, morte, pessimismo, tristeza, dor.

Cinza: Chuva, máquinas, seriedade, velhice, desânimo, sabedoria.

Vermelho: Cereja, morango, sangue, desejo, sexo, agressividade, mulher, fogo, perigo, guerra, força, energia, fúria, dinamismo, paixão, poder.

Laranja: Laranja, outono, pôr-do-sol, festa, comida, fome, euforia, alegria, movimento.

Amarelo: Luz, oriental, gozo, ciúme, angústia, esperança, atenção.

Verde: Floresta, natureza, bem estar, tranqüilidade, juventude, umidade, saúde, tapete de jogos.

Azul: Frio, céu, mar, surf, tranqüilidade, paz, infinito, meditação, credibilidade.

Roxo: Sonho, mistério, egoísmo, fantasia, profundidade, doença.

Marrom: Terra, outono, chocolate, café.

Rosa: Feminilidade, delicadeza.


Fonte: www.wikipedia.com/ www.criarweb.com.br

terça-feira, 7 de abril de 2009

Inteligências Múltiplas



TEORIA DAS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS


A Teoria das Inteligências Múltiplas, de Howard Gardner (1985) é uma alternativa para o conceito de inteligência como uma capacidade inata, geral e única, que permite aos indivíduos uma performance, maior ou menor, em qualquer área de atuação. Sua insatisfação com a idéia de QI e com visões unitárias de inteligência, que focalizam sobretudo as habilidades importantes para o sucesso escolar, levou Gardner a redefinir inteligência à luz das origens biológicas da habilidade para resolver problemas. Através da avaliação das atuações de diferentes profissionais em diversas culturas, e do repertório de habilidades dos seres humanos na busca de soluções, culturalmente apropriadas, para os seus problemas, Gardner trabalhou no sentido inverso ao desenvolvimento, retroagindo para eventualmente chegar às inteligências que deram origem a tais realizações. Na sua pesquisa, Gardner estudou também:

( a) o desenvolvimento de diferentes habilidades em crianças normais e crianças superdotadas; (b) adultos com lesões cerebrais e como estes não perdem a intensidade de sua produção intelectual, mas sim uma ou algumas habilidades, sem que outras habilidades sejam sequer atingidas; (c ) populações ditas excepcionais, tais como idiot-savants e autistas, e como os primeiros podem dispor de apenas uma competência, sendo bastante incapazes nas demais funções cerebrais, enquanto as crianças autistas apresentam ausências nas suas habilidades intelectuais; (d) como se deu o desenvolvimento cognitivo através dos milênios.

Psicólogo construtivista muito influenciado por Piaget, Gardner distingue-se de seu colega de Genebra na medida em que Piaget acreditava que todos os aspectos da simbolização partem de uma mesma função semiótica, enquanto que ele acredita que processos psicológicos independentes são empregados quando o indivíduo lida com símbolos lingüisticos, numéricos gestuais ou outros. Segundo Gardner uma criança pode ter um desempenho precoce em uma área (o que Piaget chamaria de pensamento formal) e estar na média ou mesmo abaixo da média em outra (o equivalente, por exemplo, ao estágio sensório-motor). Gardner descreve o desenvolvimento cognitivo como uma capacidade cada vez maior de entender e expressar significado em vários sistemas simbólicos utilizados num contexto cultural, e sugere que não há uma ligação necessária entre a capacidade ou estágio de desenvolvimento em uma área de desempenho e capacidades ou estágios em outras áreas ou domínios (Malkus e col., 1988). Num plano de análise psicológico, afirma Gardner (1982), cada área ou domínio tem seu sistema simbólico próprio; num plano sociológico de estudo, cada domínio se caracteriza pelo desenvolvimento de competências valorizadas em culturas específicas.

Gardner sugere, ainda, que as habilidades humanas não são organizadas de forma horizontal; ele propõe que se pense nessas habilidades como organizadas verticalmente, e que, ao invés de haver uma faculdade mental geral, como a memória, talvez existam formas independentes de percepção, memória e aprendizado, em cada área ou domínio, com possíveis semelhanças entre as áreas, mas não necessariamente uma relação direta.


AS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS


Gardner identificou as inteligências lingúística, lógico-matemática, espacial, musical, cinestésica, interpessoal e intrapessoal. Postula que essas competências intelectuais são relativamente independentes, têm sua origem e limites genéticos próprios e substratos neuroanatômicos específicos e dispõem de processos cognitivos próprios. Segundo ele, os seres humanos dispõem de graus variados de cada uma das inteligências e maneiras diferentes com que elas se combinam e organizam e se utilizam dessas capacidades intelectuais para resolver problemas e criar produtos. Gardner ressalta que, embora estas inteligências sejam, até certo ponto, independentes uma das outras, elas raramente funcionam isoladamente. Embora algumas ocupações exemplifiquem uma inteligência, na maioria dos casos as ocupações ilustram bem a necessidade de uma combinação de inteligências. Por exemplo, um cirurgião necessita da acuidade da inteligência espacial combinada com a destreza da cinestésica.

Inteligência lingüística - Os componentes centrais da inteligência lingüistica são uma sensibilidade para os sons, ritmos e significados das palavras, além de uma especial percepção das diferentes funções da linguagem. É a habilidade para usar a linguagem para convencer, agradar, estimular ou transmitir idéias. Gardner indica que é a habilidade exibida na sua maior intensidade pelos poetas. Em crianças, esta habilidade se manifesta através da capacidade para contar histórias originais ou para relatar, com precisão, experiências vividas.

Inteligência musical - Esta inteligência se manifesta através de uma habilidade para apreciar, compor ou reproduzir uma peça musical. Inclui discriminação de sons, habilidade para perceber temas musicais, sensibilidade para ritmos, texturas e timbre, e habilidade para produzir e/ou reproduzir música. A criança pequena com habilidade musical especial percebe desde cedo diferentes sons no seu ambiente e, freqüentemente, canta para si mesma.

Inteligência lógico-matemática - Os componentes centrais desta inteligência são descritos por Gardner como uma sensibilidade para padrões, ordem e sistematização. É a habilidade para explorar relações, categorias e padrões, através da manipulação de objetos ou símbolos, e para experimentar de forma controlada; é a habilidade para lidar com séries de raciocínios, para reconhecer problemas e resolvê-los. É a inteligência característica de matemáticos e cientistas Gardner, porém, explica que, embora o talento cientifico e o talento matemático possam estar presentes num mesmo indivíduo, os motivos que movem as ações dos cientistas e dos matemáticos não são os mesmos. Enquanto os matemáticos desejam criar um mundo abstrato consistente, os cientistas pretendem explicar a natureza. A criança com especial aptidão nesta inteligência demonstra facilidade para contar e fazer cálculos matemáticos e para criar notações práticas de seu raciocínio.

Inteligência espacial - Gardner descreve a inteligência espacial como a capacidade para perceber o mundo visual e espacial de forma precisa. É a habilidade para manipular formas ou objetos mentalmente e, a partir das percepções iniciais, criar tensão, equilíbrio e composição, numa representação visual ou espacial. É a inteligência dos artistas plásticos, dos engenheiros e dos arquitetos. Em crianças pequenas, o potencial especial nessa inteligência é percebido através da habilidade para quebra-cabeças e outros jogos espaciais e a atenção a detalhes visuais.

Inteligência cinestésica - Esta inteligência se refere à habilidade para resolver problemas ou criar produtos através do uso de parte ou de todo o corpo. É a habilidade para usar a coordenação grossa ou fina em esportes, artes cênicas ou plásticas no controle dos movimentos do corpo e na manipulação de objetos com destreza. A criança especialmente dotada na inteligência cinestésica se move com graça e expressão a partir de estímulos musicais ou verbais demonstra uma grande habilidade atlética ou uma coordenação fina apurada.

Inteligência interpessoal - Esta inteligência pode ser descrita como uma habilidade pare entender e responder adequadamente a humores, temperamentos motivações e desejos de outras pessoas. Ela é melhor apreciada na observação de psicoterapeutas, professores, políticos e vendedores bem sucedidos. Na sua forma mais primitiva, a inteligência interpessoal se manifesta em crianças pequenas como a habilidade para distinguir pessoas, e na sua forma mais avançada, como a habilidade para perceber intenções e desejos de outras pessoas e para reagir apropriadamente a partir dessa percepção. Crianças especialmente dotadas demonstram muito cedo uma habilidade para liderar outras crianças, uma vez que são extremamente sensíveis às necessidades e sentimentos de outros.

Inteligência intrapessoal - Esta inteligência é o correlativo interno da inteligência interpessoal, isto é, a habilidade para ter acesso aos próprios sentimentos, sonhos e idéias, para discriminá-los e lançar mão deles na solução de problemas pessoais. É o reconhecimento de habilidades, necessidades, desejos e inteligências próprios, a capacidade para formular uma imagem precisa de si próprio e a habilidade para usar essa imagem para funcionar de forma efetiva. Como esta inteligência é a mais pessoal de todas, ela só é observável através dos sistemas simbólicos das outras inteligências, ou seja, através de manifestações lingüisticas, musicais ou cinestésicas.

O QUE SABEMOS E O QUE AINDA NÃO SABEMOS SOBRE A INTELIGÊNCIA HUMANA

A certeza de que trabalhando as inteligências múltiplas em sala de aula se está desenvolvendo linha de ação coerente com os saberes antropológicos, sociológicos e neuroanatômicos sobre a inteligência humana se apoia em algumas evidências indiscutíveis. Entre estas, cabe destacar.
  • Como as inteligências constituem potencial biopsicológico de emprego imediato no dia a dia e recurso essencial para ajudar-nos a resolver problemas, adaptar-se as circunstâncias, criar e aprender, quem busca trabalhá-las em sala de aula necessita perceber que o conhecimento não é uma "coisa" que vem de fora ou se capta do meio, mas um processo interativo de construção e reconstrução interior e assim não pode ser "transferido" de um indivíduo para outro. Levando-se em conta essa assertiva descobre-se que o conhecimento é auto-construído e as inteligências são educáveis, isto é sensíveis a progressiva evolução, desde que adequadamente trabalhadas. A escola pode ser, portanto, um espaço fomentador de novas maneiras de pensar.
  • Ainda que possam existir debates acadêmicos sobre a quantidade de inteligências que o ser humano possui, a classificação mais aceita é a de Howard Gardner que descreve em cada pessoa a existência de oito ou nove inteligências (Howard Gardner fala-nos em oito inteligências efetivamente comprovadas e uma nona (inteligência existencial) que ainda depende de maior aprofundamento e revisão para se acrescentar as oito conhecidas). claramente diferenciadas;
  • O potencial humano quanto as inteligências é extremamente diversificado e essa diversidade deve-se a conjunção de fatores genéticos e estímulos ambientais desenvolvidos dentro e fora da escola. Uma pessoa sem distúrbios ou disfunções cerebrais é portador de todas as inteligências ainda que seja diversificado o potencial desta ou daquela;
  • Cada uma das inteligências pode ser identificada através de diferentes manifestações e estas, apenas para efeitos didáticos, poderiam ser consideradas sub-inteligências. Desta forma a inteligência lingüistica por exemplo pode se manifestar através da escrita, da oralidade ou da sensibilidade e emoções despertadas pela intensidade com que se capta mensagens verbais ou escritas;



http://revistaeducacao.uol.com.br/textos.asp?codigo=10624
http://www.homemdemello.com.br/psicologia/intelmult.html

Portfólio Acadêmico


O QUE É PORTFÓLIO?

É um instrumento pedagógico de indentificação da qualidade do ensino aprendizagem mediante a avaliação do desempenho do aluno e do professor. Consiste nos trabalhos que estão em andamento, que são uma lista de trabalhos de um profissional ou estudante.Tem como objetivo de fazer uma reflexão critica sobre o processo acadêmico visando a melhoria de competências,atitudes ou conhecimentos que irão estabelecer sua valoração acadêmica.

ORIGEM DA PALAVRA PORTFÓLIO

Termo de origem anglo-saxônica que designa o conjunto de títulos e ações de um investidor, individual ou institucional. Ou: Documento formal que apresenta as experiências de aprendizagem fora da escola, sendo utilizado para solicitar reconhecimento académico da aprendizagem experimenal.

FUNÇÃO DO PORTFÓLIO

É um diário de aprendizagem onde registramos,constantemente, a partir da pesquisa , uma seleção de amostras do nosso trabalho,nossas dúvidas e nossas conquistas.Reunindo todos os documentos relevantes para a avaliação do desempenho,podendo estabelecer uma estreita relação com a historia e a trajetória do desenvolvimento profissional.O portfólio ainda permite que os estudantes possa ter uma análise comparativa quando aprecia portólio de outros estudantes,colegas ou não da jornada acadêmica.
Com o Portfólio o professor passa a ter um diálogo com cada aluno de forma individualizada,pois cada estudante deve estar sempre com seus registros acadêmicos e complementares atualizados, sendo assim uma forma de valida a aprendizagem de conhecimentos atráves do Portfólio.

OBJETIVOS DO PORTFÓLIO ACADÊMICO

* Obter Conhecimento dos assuntos especifícos;
* Levar o aluno ao universo de pesquisa;
* Demostrar o aprendizado adquirido no decorrer do semestre;
* Possibilidade do aluno refletir sobre seu próprio aprendizado avaliado pelo professor;


ESTRUTURA DO PORTFÓLIO

Normalmente tem uma estrutura próxima da que se segue:Capa, Índice, Introdução, Desenvolvimento pessoal, Desenvolvimento social, Desenvolvimento académico, Conclusão e Anexos.No portfólio Acadêmico é possível postar coletânea de aulas,trabalhos,provas,exercícios e informações atuais,anotacões que permitem construir entre outras coisas, o perfil acadêmico do aluno.Desta forma irá refletir o ritmo e a direção do seu crescimento.

VANTAGENS DO PORTFÓLIO

* Os alunos melhoram sua habilidade de comunicação através do relato de experiências e realizaçõe;
* Desenvolve o senso de colaboração e ajuda mútua entre o grupo de formação acadêmica;
* Permite a Instituião de ensino uma avaliação mais dinâmica do processo de ensino e aprendizagem produzido,por ela e seus profissionais,com foco nas competências estabelecidas e o atendimento do mercado profissional onde está inserida.
* O aluno terá uma visão mais ampla de seu aprendizado,de forma mais intensa quando a elaboração de seu portfólio acadêmico individual.