sexta-feira, 1 de maio de 2009

Um bom texto



O que é um bom texto para você? Uma página, duas, três com começo, meio e fim? Pode ser, mas obrigatoriamente tem de transmitir com clareza uma mensagem entendida pelo autor e pelos leitores, pois se apenas o autor entender, não ha comunicação.
Para transmitir o que se quer dizer, a mensagem, o texto precisa de qualidades tais como clareza, argumentação bem-definida, fatos ou dados ilustrativos do assunto e novas idéias, novas opiniões sobre o tema. Tudo com clareza gramatical e estilo.

É difícil, pois um texto envolve processos mentais, é preciso saber sobre o que se escreve e que se está escrevendo não para si mesmo, mas para outro. Por isso a lógica é fundamental. Sabemos que nem sempre o pensamento segue um encadeamento lógico.

Pensamos e desenvolvemos raciocínios muitas vezes por livre associação, passamos de um assunto para outro com uma facilidade muito grande. E quem nos lê não pode acompanhar nosso pensamento. Além do que, nem sempre o leitor vai concordar com o que pensamos e dizemos, com o que concluímos.

Para sermos mais bem-entendidos, nosso texto tem de ter introdução, onde apresentamos o assunto, desenvolvimento, onde, como o nome diz, o texto é desenvolvido, com prós e contras e uma conclusão, a qual “fecha” nossa introdução. Um bom exercício para escrever com coerência é ler, ler, ler. Sobretudo observar a estrutura de introdução, desenvolvimento e conclusão de alguns autores e mentalmente refazer aquele caminho.



Dados sobre a Autora do Artigo:

Maria Rita Quintella é formada em Letras pela PUCRS, pós-graduada em Teoria da Literatura na mesma Universidade, onde integra a equipe de professores-avaliadores das redações do Vestibular. Trabalha com revisão de textos/preparação de originais para editoras e empresas.

Fonte:http://www.baguete.com.br/colunasDetalhes.php?id=2129 – Acesso em 24 de abril de 2009, às 17 horas e 40 minutos.


Como colocar as idéias no papel?


Começar>> Este é o problema.

Todos temos problemas para começar a redigir. Há problemas para a nossa inibição redacional, como:
  1. Falta de hábito para escrever
  2. Vocabulário limitado
  3. Desordem de raciocínio
  4. Medo de errar

Redigir é como um trabalho braçal. É ensaio e erro. Lembram dos montes de folhas amassadas. Continua assim.

Por que as pessoas de gerações anteriores, mesmo aquelas com pouca escolaridade, redigem melhor dos que a das gerações atuais?

Porque escreviam mais. Havia mais estímulo ao ato de escrever. Estímulos que as comodidades da vida moderna nos fizeram perder...

Por exemplo, havia os “diários” – as mocinhas de então escreviam diários – não havia o psi – psiquiatra, psicanalista, psicólogo. Ao escreverem alguma coisa, lá estava o exercício do hábito de escrever.

Havia a correspondência – levava-se tempo para completar uma ligação telefônica, então as cartas levavam e traziam notícias. Hoje? Hoje dispomos do telefone, do celular, do e-mail - lacônicos e cifrados, sim porque mensagens de adolescentes é difícil de entendermos. Gastamos precioso tempo ali, naquele hieroglifo...Mas a comunicação oral também está em baixa.

E qual a solução? Escrever, escreve e escrever.


E quanto ao vocabulário limitado?


Pergunte algo para alguém. A pessoa pode até saber, mas a resposta não vem. Sabe aquele – Eu sei, mas não consigo explicar? Pois é: limitação de vocabulário. As idéias estão presentes, mas falta uma roupagem: as palavras porque ninguém lê.

Muitos até lêem. Mas não estão ligadas na forma, no desenho da palavra – daí escreverem errado. É lógico que tem de se preocupar com o conteúdo, mas sem perder a forma de vista...

Qual a solução? Ler, ler e ler.


Desordem de raciocínio


O que nos impede de produzir bons textos: a falta ou o excesso de idéias? O excesso. Idéias nunca faltam. O caso é que temos idéias e não sabemos como organizá-las. Aí, surge o caos.

Quantas vezes ficamos lutando com uma correspondência sem conseguir redigi-la, pois as idéias parecem nunca dizer o que queremos? E quantas vezes queremos dizer uma coisa e vem outra, ou enviamos a correspondência e depois vemos que ficou faltando alguma coisa ou repetimos, repetimos e não era o que queríamos dizer àquele leitor?


Solução? Três

  • Escrita automática – Escrever tudo o que vem á cabeça, sem preocupação de lógica, correção das palavras. Depois, é o momento de separar o que vale e o que não vale: selecionar. Nas primeiras vezes, é possível que se produza lixo, mas com o tempo a tendência é que haja aperfeiçoamento. Tudo leva à ordenação automática das idéias.

  • Tempestade de idéias (brain storm) – Esta forma é usada pelas equipes de produção de textos. O grupo se reúne e cada um dá uma idéia sobre o tema. As idéias são anotadas – por mais estapafúrdias que sejam - . No final, são selecionadas as idéias mais interessantes. Funciona em trabalhos de grupo – até de um “grupo de dois”.

  • Mapa mental – Melhor técnica para a redação individual de textos. Coloca-se tudo o que for pensando na tela – ou no papel -. Depois, são feitos os devidos “cortes” e – pronto – o roteiro está pronto.


E quanto ao medo de errar?


A escola nos incutiu a falsa idéia de que escrever bem é escrever gramaticalmente bem. Como a pessoa não conhece gramática a fundo, escreve pouco porque assim vai errar menos. Como você escreve pouco, vai errar mais e nunca terá segurança para escrever.

Se a gramática fosse a base para uma redação perfeita, o bom professor seria um excelente escritor – e não teríamos gênios, como o compositor Cartola, por exemplo, que mal assinava o próprio nome.


Solução?


Ao escrever, não pense na gramática. Escreva, simplesmente. Não pare para pensar se determinada palavra é com sou ç ou ss, se há vírgula ou não.Escreva como achar que é. Depois revise com o auxílio de um dicionário. Mas não pense em escrever e pensar na gramática ao mesmo tempo, pois aí nem você escreve errado nem certo. Simplesmente não escreve.



Fonte:http://www.baguete.com.br/colunasDetalhes.php?id=2167

Vamos falar e escrever cada vez melhor?

Falar e escrever bem ajuda na hora de uma promoção, na hora de arrumar emprego e até para conquistar namorado ou namorada. O problema muitas vezes aparece na forma de uma simples brincadeira, mas os cientistas que estudam a comunicação entre as pessoas têm bons argumentos para questionar o emprego de termos como "certo" e "errado". Mas o fato é que a sociedade faz uma distinção clara entre ambos. O certo e o errado podem representar a diferença entre ser respeitado ou ridicularizado, parecer culto ou ignorante e, num mundo marcado pelas primeiras impressões. No mundo do trabalho, falar bem e escrever corretamente são os requisitos cada vez mais importantes para conseguir os melhores empregos. · "Para os cargos mais baixos, esse fator não é levado muito em conta na hora da contratação". "Já para os níveis médios e altos, como gerência e diretoria, e mesmo nas vagas de trainee de empresas de grande porte, o português conta muitos pontos". Além de dar uma idéia da origem do candidato, de sua familiaridade com o estudo e a leitura e de sua preocupação com a qualidade do que faz, em tempos de internet o bom português dos empregados ganhou novo valor. "Grande parte da comunicação com o mercado, que antes era feita por telefone, hoje se dá por e- mail", exigindo mais cuidados. Dominar a língua traz outra vantagem. Transforma a pessoa numa espécie de consultor dos colegas de trabalho para as constantes dúvidas de português que vão surgindo na redação de cartas, projetos e apresentações. Falar e escrever sem erros é só um dos aspectos da língua portuguesa que as empresas valorizam. Elas querem também que seus funcionários saibam se expressar de forma simples e clara. Atingir tal nível de competência no uso da língua não é tarefa simples que se ensine rapidamente ou por meio de regras fáceis de decorar. Falar e escrever bem são resultado de uma dedicação. Pode levar anos ou uma vida inteira. Mas existem algumas dicas que ajudam quem ainda não chegou lá. A principal é não se deixar intimidar pela chamada norma culta, que serve de referência para definir o certo e o errado. As pessoas imaginam que a língua é fruto de um congresso de sábios , que definiu como se deve falar e escrever. A língua se constrói conforme o uso e o que é considerado certo hoje, amanhã pode virar errado, e vice- versa. Os especialistas afirmam também que ridicularizar ou corrigir demais pode acabar gerando novos erros. A preocupação excessiva em falar difícil para parecer mais culto também está na origem dos erros que viram moda. Corrigir as pessoas que falam errado pode ser uma atitude positiva, recomendada no caso de filhos, pessoas queridas ou subordinados que precisam comunicar-se corretamente. Mas há quem corrija não para melhorar o outro, mas porque gosta de se ver num patamar acima, em condição de superioridade. Tomar cuidado para não se transformar em alguém assim é também uma lição de bom português. A verdade é que as pessoas finalmente perceberam que precisam dominar a norma culta do idioma. Quem não consegue articular pensamentos com clareza e correção tem um grande entrave à ascensão na carreira. As angústias dos brasileiros em relação ao português são de duas ordens. Para uma parte da população, a que não teve acesso a uma boa escola e, mesmo assim, conseguiu galgar posições, o problema é sobretudo com a gramática. Para o segmento que teve a oportunidade de estudar em bons colégios, a principal dificuldade é com a clareza. É para satisfazer principalmente a essa demanda que um novo tipo de profissional surgiu: o professor de português especializado em adestrar funcionários de uma empresa. A dificuldade do brasileiro em falar e escrever de forma a se fazer entender não é apenas conseqüência da tradição bacharelesca. Há outros fatores. Para começar, lê-se pouco no Brasil. A Câmara Brasileira do Livro divulgou um estudo que mostra que, na verdade, os brasileiros lêem em média apenas 1, 2 livros por ano. Não cultivar a leitura é um desastre para quem deseja expressar-se bem. Ela é condição essencial para melhorar a linguagem oral e escrita. Quem lê interioriza as regras gramaticais básicas e aprende a organizar o pensamento. A julgar pela máxima do filósofo austríaco Ludwig Wittgenstein - "os limites da minha linguagem são também os limites do meu pensamento", os brasileiros que tentam melhorar seu português estão também aprendendo a pensar melhor.



Fonte: http://www.baguete.com.br/colunasDetalhes.php?id=2135 – Acesso em 24 de Abril de 2009, às 17 horas e 21 minutos.

Divã do Empreendedor


Tratamento personalizado

Quais ações de relacionamento com clientes podem ser realizadas por uma pequena empresa?Ricardo Alburquerque

Todos os tipos de empresa,sejam elas de grande ou pequeno porte,podem investir em ações de relacionamento com os clientes.O importante é conhecê-los e realizar ofertas diferenciadas com objetivo de desenvolver um relacionamento de longo prazo.Para conseguir esse resultado,sua empresa deve avaliar:

  • Canais de Atendimento - Como está a qualidade do atendimento presencial?E o telefonico? se o seu cliente fizer um contato e não conseguir ser atendido de foma satisfatória,nenhuma de suas ações de relacionamento obterá resultado.
  • Informações sobre o cliente - Quais dados você tem sobre os clientes? O endereço e telefone para contato e o histórico de compras são informações básicas para qualquer ação de relacionamento.Procure,sempre que possível enriquecer o seu banco de dado com informações sobre preferência dos compradores,como time de futebol,hábito de viagens,entre outras.
  • Segmentação - A partir das informações sobre os clientes,tente agrupá-los de acordo com características comuns.Por exemplo,você pode juntar todos aquele que compram determinado produto e planejar uma oferta exclusiva.
  • Ofertas diferenciadas - Como você define os benefícios diferenciados a partir das informações sobre as preferências de seus clientes?É importante oferecer atrativos que sejam relevantes para cada grupo atendido pela sua empresa.Um exemplo é oferecer ingressos para a final de um jogo de futebol do time de preferência de determinado grupo.

O resultado dessas ações será um clientes fidelizado.Alguém que dificilmente comprará do seu concorrente para que sua estratégia de relacionamento surta efeito,é importante que a atualização das informações e o desenvolvimento de novas ofertas sejam atividades diárias.

O Treinamento que rende


A sua empresa já avaliou o retorno dos investimentos realizados em programas de capacitação?A maioria das organizações faz apenas uma avaliação com os colaboradores sobre o curso,conteúdo,material e professor.Contudo,apenas o bom desempenho nesses fatores não garante que a qualificação contibua para a geração de resultados.Aumentar o retorno dos investimentos em progamas de capacitação envolve cuidados como:

  • Formação de um comitê gestor - É importante que a sua empresa tenha um grupo de trabalho composto por colaboradores não somente de recurso s humanos,mas também por representantes das diversas àreas.Esse grupo discutirá as necessidades de capacitação,validação de conteúdp e estratégias de desenvolvimento de pessoal.
  • Customização do conteúdo - O formato do curso atende as necessidade identificadas no trabalho do seu colaborador?Alguns problemas comuns são subsídios para programas de capacitação,como retrabalho,número de erros,metas não atingidas e baixa produtividade das equipes.
  • Recurso didáticos - Os cursos oferecem vídeos,dinâmicas,exercícios e exemplos construídos a partir de situações vivenciadas pelos colaboradores?Quanto mais próximo da realidade, maior a chance de fixação do conteúdo e de miudanças de comportamento.
  • Projetos de Aplicação - O curso prevê a aplicação prática do conteúdo por meio de um projeto?Os colaboradores devem reconhecer os problemas e desafios enfrentados em sua área e propor ações de melhoria a partir dos conhecimentos adquiidos na qualificação.
  • Orientação e acompanhamento - Para avaliar como os ensinamentos têm sido aplicados,alguns cursos já oferecem atividades de retorno à sala de aula num período que varia de um três meses.Nesses encontros,também são esclarecidas dúvidas e discutidas as dificuldades encontradas.
Com esses cuidados, a sua empresa conseguirá aproveitar melhor os recursos disponíveis para programas de capacitação,além de gerar resultados que poderão ser mensurados.Assim,todos os recursos aplicados com desenvolvimento de pessoal deixam de ser percebidos como gasto e passam a ser classificados como investimento.


FONTE:
REPORTAGEM DO CADERNO DE TRABALHO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO JORNAL CORREIO BRAZILIENSE DE DOMINGO 26/04/2009